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Barbados

General information:

 

Embaixada de Barbados
brasilia@foreign.gov.bb 
Endereço: SHIS QI 13, Conjunto 10, Casa 3 – Lago Sul
Brasília – DFCEP: 71635-100
Tel.: (61) 3526-8310
Fax: (61) 3546-8310


Barbados é um país insular nas Pequenas Antilhas das Índias Ocidentais, na região
caribenha das Américas e a mais oriental das ilhas caribenhas. Ocupa uma área de
432 km2 e tem uma população de cerca de 287.000 habitantes (estimativa de 2019).


Sua capital e maior cidade é Bridgetown.


Foi habitada pelo povo Kalinago desde o século 13, e antes disso por outros
ameríndios. Os navegadores espanhóis tomaram posse de Barbados no final do
século XV, reivindicando-a para a Coroa de Castela. Apareceu pela primeira vez em
um mapa espanhol em 1511. O Império Português reivindicou a ilha entre 1532 e
1536, mas abandonou-a em 1620 com seus únicos remanescentes sendo uma
introdução de javalis para um bom suprimento de carne sempre que a ilha era visitada.
Um navio inglês, o Olive Blossom, chegou a Barbados em 14 de maio de 1625; seus
homens tomaram posse da ilha em nome do rei James I. Em 1627, os primeiros
colonos permanentes chegaram da Inglaterra, e Barbados tornou-se uma colônia
inglesa e depois britânica. Nesse período, a colônia operava com uma economia de
plantação, contando com a mão de obra de escravos africanos que trabalhavam nas
plantações da ilha. O comércio de escravos para a ilha continuou até ser proibido em
todo o Império Britânico pela Lei do Comércio de Escravos de 1807, com a
emancipação final dos escravos em Barbados ocorrendo durante um período de cinco
anos após a Lei de Abolição da Escravatura de 1833.


Em 30 de novembro de 1966, Barbados tornou-se um estado independente e reino da
Commonwealth com Elizabeth II como Rainha de Barbados. Em 30 de novembro de
2021, Barbados fez a transição para uma república dentro da Commonwealth.
A população de Barbados é predominantemente de ascendência africana. Embora
seja tecnicamente uma ilha atlântica, Barbados está intimamente associada ao Caribe
e é classificada como um dos principais destinos turísticos.

 

 

Historia:

 

 

Sumário:

● Introdução
● História Pré-Colonial
● A Chegada Européia
● A Colônia Britânica
● A Rebelião de Bussa
● O Processo Decolonial
● Atualidade

 

Introdução

 

Localizada no coração do Caribe, a ilha de Barbados emerge
como uma joia histórica, cujo passado fascinante e diversificado
desenha as linhas de uma nação vibrante e resiliente. Desde suas

origens indígenas até os impactos cruciais da colonização europeia,
Barbados teceu uma narrativa única que reflete a interseção de culturas,
desafios e triunfos ao longo dos séculos.

 

Neste artigo, exploraremos os eventos que moldaram a história
dessa ilha encantadora, desde os primeiros habitantes ameríndios até
os momentos cruciais que definiram sua identidade contemporânea. Ao
desvendar os capítulos dessa saga, esperamos iluminar a riqueza
cultural, social e política que contribuiu para forjar a Barbados que
conhecemos hoje.

 

História Pré-Colonial

 

A história pré-colonial de Barbados remonta a uma época em que
a ilha era habitada por comunidades indígenas ameríndias,
predominantemente os Arawak e Kalinago. Essas tribos desenvolveram
sociedades distintas, baseadas em suas práticas agrícolas, pesca e
interações culturais.

 

Os Arawak foram os primeiros a se estabelecerem na ilha, por
volta do século IV a.C. Eles eram conhecidos por suas habilidades em
cerâmica e práticas agrícolas. Vivendo em aldeias pacíficas, cultivavam
alimentos como mandioca, batata-doce e milho. No entanto, sua
presença foi interrompida pelos Caribes, uma tribo mais agressiva, que
invadiu Barbados por volta do século XIII.

 

Os Kalinago, uma sociedade guerreira, assumiram o controle da
ilha e, ao longo do tempo, desenvolveram uma presença dominante.
Suas atividades eram centradas na caça, pesca e na construção de
canoas para navegação. O período pré-colonial foi marcado por uma
coexistência complexa entre essas tribos, envolvendo interações
comerciais, alianças e, em alguns casos, conflitos.

 

A cultura indígena floresceu com expressões artísticas, como
cerâmica decorativa e esculturas, refletindo a riqueza espiritual e social
dessas comunidades. No entanto, a chegada dos europeus, começando
com os exploradores espanhóis, trouxe uma mudança dramática para

essa era pré-colonial, dando início a um novo capítulo na história de
Barbados.

 

A Chegada Européia

 

Os primeiros encontros entre europeus e os habitantes de
Barbados representaram um ponto crucial na trajetória histórica da ilha,
desencadeando uma fase significativa de mudanças culturais, sociais e
econômicas. Embora a data exata da chegada dos primeiros europeus
permaneça incerta, algumas fontes indicam os espanhóis como os
pioneiros, devido às suas reivindicações iniciais sobre Barbados,
embora sem estabelecerem presença duradoura. Até mesmo os
portugueses exploraram a ilha, com o navegador Pedro a Campos, a
caminho do Brasil, chegando em 1536 e batizando-a de ”Barbados” ao
se deparar com numerosas Grandes Figueiras Barbadas (Ficus
citrifolia). Vale ressaltar que em Português, ”Barbados” significa
Homens de Barba.

 

Foi apenas no início do século XVII que os ingleses, liderados por
Sir William Courteen, protagonizaram a primeira colonização efetiva da
ilha. Em 1627, o capitão Henry Powell liderou uma expedição que
resultou na reivindicação de Barbados para a coroa britânica.
Esse contato inicial entre europeus e indígenas alterou
drasticamente a dinâmica social e econômica da ilha. Os europeus
trouxeram consigo não apenas a presença colonial, mas também
doenças anteriormente desconhecidas pelos habitantes locais,
causando impactos devastadores nas populações indígenas. A
transição para o domínio britânico também viu a introdução do cultivo da
cana-de-açúcar como principal atividade econômica colonial.

 

A Colônia Britânica

 

A necessidade de mão de obra nas plantações de cana-de-açúcar
levou à importação massiva de africanos escravizados, dando início a
um período sombrio de escravidão que moldaria profundamente a
sociedade barbadiana. As relações entre colonizadores e povos
indígenas foram frequentemente marcadas por conflitos e,

eventualmente, os Arawak e Kalinago foram quase completamente
dizimados ou assimilados pela nova ordem colonial.


Ao longo dos séculos, os europeus moldaram Barbados à imagem
de uma colônia açucareira britânica. As plantações prosperaram, mas à
custa da exploração e opressão da população escravizada.
Rapidamente a ilha se tornou um importante centro de produção de
açúcar.


A revolução açucareira em Barbados foi impulsionada pela
demanda crescente por esse precioso produto nas metrópoles
europeias. Plantações se estendiam por vastas áreas, e o trabalho nas
plantações era executado principalmente por escravizados africanos,
uma prática que deixaria marcas profundas na história da ilha.
O modelo de plantation transformou Barbados em uma sociedade
estratificada, onde plantadores ricos detinham o poder econômico e
político. As plantações de açúcar prosperaram, e a ilha se tornou um
dos principais fornecedores desse produto tão cobiçado.


Ao longo do tempo, a competição entre as potências coloniais
aumentou, e Barbados viu-se no centro de disputas territoriais. Durante
o século XVII, a ilha alternou entre domínio inglês e ocupação
brevemente pelos neerlandeses. Durante todo esse período, imperou a
economia açucareira
A economia açucareira, apesar de sua prosperidade, trouxe
consigo desafios sociais. A dependência do trabalho escravo, as
condições desumanas nas plantações e as tensões raciais moldaram a
sociedade barbadiana da época.


O século XVIII trouxe mudanças significativas com o declínio da
produção de açúcar em Barbados, à medida que outras colônias
caribenhas surgiam como concorrentes. No entanto, o impacto do
período colonial açucareiro perdurou, deixando um legado complexo na
cultura e na estrutura social da ilha.


A Rebelião de Bussa

No início do século XIX, o país ainda estava sob domínio britânico
e subjugado pelo sistema escravista. Descontentes com essa
exploração, diversos insurgentes se uniram para forjar uma rebelião em
1816, assinalando um dos levantes de escravizados mais significativos
na história do Caribe.


Essa insurreição ficou conhecida como Rebelião de Bussa,
batizada em homenagem ao líder da resistência contra a escravidão,
Bussa Empera. Nas plantações de açúcar, os escravizados enfrentavam
condições laborais extremamente adversas, sujeitos a jornadas
exaustivas, castigos brutais e uma existência precária.


A revolta teve início em abril de 1816, quando Bussa, junto a
outros líderes rebeldes, orquestrou um levante contra as autoridades
coloniais britânicas. O objetivo dos insurgentes era conquistar a
liberdade e pôr fim à escravidão. A revolta destacou-se por unir
escravizados de diversas origens étnicas em um esforço conjunto contra
a opressão.


Contudo, a Rebelião de Bussa enfrentou desafios consideráveis,
incluindo a repressão violenta por parte das autoridades coloniais
britânicas. As forças coloniais conseguiram reprimir a revolta, resultando
na morte de muitos insurgentes, incluindo Bussa. Apesar da derrota
militar, a Rebelião de Bussa deixou uma marca indelével na consciência
do povo em Barbados e contribuiu para o crescente movimento de
resistência contra a escravidão na região.


A Revolta de Bussa é recordada como um capítulo crucial na luta
contra a escravidão no Caribe, representando um marco na história da
emancipação dos escravizados. Eventualmente, em 1834, o Ato de
Emancipação foi promulgado no Império Britânico, pondo fim à
escravidão nas colônias britânicas, incluindo Barbados, marcando uma
das grandes conquistas para a nação barbadiana.
Ao longo do século XIX, a economia e a sociedade de Barbados
passaram por uma notável diversificação. Após o processo de
emancipação, os indivíduos libertos da escravidão se viram diante de
um cenário repleto de novas oportunidades. No entanto, mesmo diante

desse horizonte promissor, persistiram estruturas sociais estratificadas e
desigualdades que remontavam ao período colonial sob domínio
britânico, que ainda era dominante.


O Processo Decolonial


No decorrer do século XX, Barbados testemunhou uma
transformação significativa em seu cenário político, marcada por um
movimento em direção a uma sociedade mais inclusiva e democrática.
Nos primeiros anos do século, a política local era dominada por
proprietários de plantações e comerciantes de ascendência britânica,
deixando mais de 70% da população, incluindo mulheres, privadas do
direito de voto, à margem do processo democrático.


Foi apenas na década de 1930 que descendentes de
escravizados iniciaram um movimento pelos direitos políticos. Liderado
por Sir Grantley Adams, o Barbados Progressive League, fundado em
1938, mais tarde evoluiu para o Barbados Labour Party (BLP). Este
partido buscava não apenas ampliar os direitos dos mais pobres, mas
também defendia a monarquia.


Os avanços democráticos começaram a ganhar força em 1942,
quando houve uma redução na qualificação de renda para votar e o
direito de voto foi estendido às mulheres. Em 1949, o controle do
governo foi retirado dos plantadores, e Sir Grantley Adams tornou-se
Premier de Barbados em 1953.


Durante o período de 1958 a 1962, Barbados participou da West
Indies Federation, uma iniciativa federalista que acabou enfrentando
desafios devido a atitudes nacionalistas. Nesse contexto, Errol Barrow,
um reformador fervoroso, deixou o BLP e fundou o Partido Democrático
Trabalhista (DLP), oferecendo uma alternativa liberal ao governo
conservador de Adams.


Barrow implementou programas sociais progressistas, incluindo a
oferta de educação gratuita para todos os barbadianos e um sistema de
refeições escolares. Em 1961, Errol Barrow sucedeu Grantley Adams
como Premier, consolidando o controle do DLP sobre o governo.

 

Com o colapso da West Indies Federation, Barbados recuperou
seu status de colônia autônoma. Em junho de 1966, após negociações
com a Grã-Bretanha, Barbados alcançou a independência. Em 30 de
novembro de 1966, Errol Barrow tornou-se o primeiro Primeiro-Ministro
independente de Barbados, com Elizabeth II mantendo-se como Rainha
de Barbados. O país, após anos de progresso pacífico e democrático,
tornou-se um membro pleno da Commonwealth, das Nações Unidas e
da Organização dos Estados Americanos, consolidando sua posição no
cenário internacional.


Atualidade


Desde o início do século XXI, Barbados tem continuado sua
jornada como uma nação soberana, marcando um capítulo significativo
em sua história pós-independência. Em 2020, o governo de Barbados
anunciou a intenção de tornar-se uma república, encerrando a era da
monarquia e adotando um sistema presidencial eleito. Este movimento,
planejado para coincidir com o 55º aniversário da independência em 30
de novembro de 2021, simbolizou uma mudança fundamental na
estrutura política do país.


A transição para a república foi formalizada com a aprovação da
Lei de Emenda Constitucional em outubro de 2021. Sandra Mason,
então Governadora-Geral, tornou-se a primeira Presidente de Barbados,
inaugurando oficialmente sua presidência em 30 de novembro de 2021.
A presença do Príncipe Charles na cerimônia de posse, representando
a monarquia britânica, destacou a transição histórica.


A aceitação da mudança para uma república foi refletida em uma
pesquisa realizada no final de 2021, que mostrou que 34% dos
entrevistados apoiavam a transição, enquanto 30% eram indiferentes. A
vitória esmagadora do Partido Trabalhista da Primeira-Ministra Mia
Mottley nas eleições gerais de janeiro de 2022 solidificou a confiança do
povo em sua liderança durante essa transformação.


Em junho de 2022, uma Comissão de Revisão Constitucional foi
formada para examinar e possivelmente ajustar a Constituição de

Barbados. Essa iniciativa reflete o compromisso contínuo do país em
adaptar suas instituições à medida que evolui politicamente.
O início do século XXI testemunhou Barbados moldando seu
destino como uma nação republicana independente, mantendo seu
lugar na Commonwealth of Nations e fortalecendo suas instituições
democráticas. A história deste período reflete a capacidade de
Barbados de se adaptar e evoluir, mantendo-se fiel aos princípios
democráticos e à busca de uma identidade nacional robusta.

Economia:

 

Barbados, por ser uma antiga colônia britânica, herdou e
experimentou uma economia centrada na produção de açúcar durante
grande parte de sua história. No entanto, ao longo do tempo, a ilha
diversificou sua economia, incorporando setores como turismo, serviços
financeiros e manufatura.

O turismo emergiu como um setor-chave nas últimas décadas,
impulsionado pela beleza natural da ilha, clima ameno e hospitalidade
local. O turismo é uma força motriz significativa na economia de
Barbados. A ilha atrai visitantes de todo o mundo em busca de praias
deslumbrantes, atividades aquáticas e uma experiência cultural única.

Hotéis, restaurantes, e atividades relacionadas ao turismo
desempenham um papel crucial no fornecimento de empregos e
contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Barbados
também emergiu como um centro financeiro no Caribe. Com um setor
bancário sólido e legislação favorável, a ilha atraiu investimentos
estrangeiros e empresas internacionais. No entanto, a estabilidade e a
integridade do setor financeiro tornaram-se áreas de foco,
especialmente em um cenário global de crescente escrutínio regulatório.

Apesar de seus sucessos, Barbados enfrenta desafios
econômicos. A dívida pública elevada tem sido uma preocupação
persistente, levando o governo a implementar medidas de austeridade
para estabilizar as finanças.

O governo de Barbados implementou reformas econômicas para
enfrentar seus desafios. Isso incluiu acordos com organizações
internacionais para reestruturação da dívida e a implementação de
políticas para diversificar a economia. Iniciativas para promover o
investimento em setores como tecnologia e energia renovável visam
reduzir a dependência de setores mais tradicionais.

As perspectivas econômicas de Barbados incluem uma ênfase
contínua na diversificação, sustentabilidade e resiliência. O
desenvolvimento de setores como tecnologia, educação e energias
renováveis pode ajudar a criar uma base econômica mais robusta e
menos suscetível a choques externos. Barbados, com sua rica história e
beleza natural, enfrenta desafios econômicos característicos de muitas
economias de pequenas ilhas. No entanto, as medidas adotadas para
reestruturar a dívida e diversificar a economia indicam um compromisso
com a resiliência e o desenvolvimento sustentável. À medida que a ilha
avança, equilibrar a preservação de seu patrimônio cultural com a
necessidade de inovação será essencial para garantir um futuro
econômico próspero.

Barbados tem adotado políticas monetárias e fiscais para
estabilizar sua economia. A gestão responsável das finanças públicas,

combinada com a flexibilidade da política monetária, busca manter a
estabilidade macroeconômica e promover o crescimento sustentável. A
busca por equilíbrio na gestão da dívida pública e atração de
investimentos estrangeiros desempenham um papel crucial nesse
cenário.

Barbados participa ativamente do comércio internacional, sendo
membro da Comunidade do Caribe (CARICOM) e signatário de acordos
comerciais bilaterais e multilaterais. A diversificação das parcerias
comerciais é uma estratégia importante para mitigar os riscos
associados à dependência de um único mercado. A busca por novas
oportunidades de exportação e aprimoramento das capacidades de
produção são áreas-chave nesse contexto.
Investir na educação e no desenvolvimento de recursos humanos
é essencial para fortalecer a base econômica de Barbados. A formação
de uma força de trabalho qualificada e adaptável é crucial para
impulsionar setores como tecnologia, inovação e serviços financeiros.
Parcerias entre o setor privado e instituições educacionais podem
desempenhar um papel vital nesse processo.
Barbados reconhece a importância da sustentabilidade em seu
desenvolvimento econômico. Iniciativas para promover energias
renováveis e práticas comerciais sustentáveis buscam não apenas
reduzir a vulnerabilidade a choques ambientais, mas também posicionar
a ilha como líder em práticas econômicas responsáveis. O
desenvolvimento da infraestrutura é uma peça-chave na promoção do
crescimento econômico. Investimentos em infraestrutura de transporte,
telecomunicações e energia são fundamentais para melhorar a
conectividade interna e a competitividade global de Barbados.
Esses investimentos não apenas facilitam o comércio, mas
também atraem investimentos estrangeiros diretos. Barbados enfrenta
desafios, mas as medidas implementadas para impulsionar a economia
demonstram um compromisso com a adaptação e inovação. Ao abraçar
a diversificação, sustentabilidade e investir em recursos humanos, a ilha
está construindo os alicerces para um futuro econômico mais resiliente.

O principal parceiro de exportação e importação de Barbados é os
Estados Unidos, seguido por Trinidad e Tobago em segundo lugar. O
país adota o dólar barbadiano (BBD) como sua moeda. Dados de 2021
revelam que as principais importações de Barbados incluem Petróleo
Refinado ($331M), Petróleo Bruto ($277M), Contêineres de Carga
Ferroviária ($137M), Carros ($42,7M) e Navios de Passageiros e Carga
($40,3M), sendo provenientes principalmente dos Estados Unidos
($702M), Guiana ($283M), China ($236M), Trinidad e Tobago ($126M) e
Reino Unido ($74,9M).

Quanto às exportações, os principais produtos de Barbados são
Bebidas Alcoólicas Fortes ($60,8M), Navios de Passageiros e Carga
($25,2M), Medicamentos Embalados ($23,1M), Cimento ($14,1M) e
Etiquetas de Papel ($13,3M). O país exporta principalmente para os
Estados Unidos ($70,4M), Jamaica ($41,4M), Guiana ($28,8M), Trinidad
e Tobago ($26,4M) e Itália ($23,2M).

Turismo:

 

 

Barbados, uma ilha paradisíaca do Caribe, é um destino turístico
que encanta visitantes de todo o mundo com sua beleza natural, rica
cultura e hospitalidade calorosa. Localizada no extremo leste do arco
das Pequenas Antilhas, Barbados é conhecida por suas praias
deslumbrantes, águas cristalinas e uma atmosfera vibrante.
As praias de Barbados são verdadeiros cartões-postais, com
areias brancas e águas azul-turquesa que convidam os turistas a relaxar
e desfrutar do clima tropical. A praia de Crane, considerada uma das
mais bonitas do mundo, é um exemplo da beleza natural da ilha, com
seus penhascos imponentes e águas tranquilas.
Além das praias, Barbados oferece uma rica experiência cultural.


A capital, Bridgetown, é um Patrimônio Mundial da UNESCO, repleta de
arquitetura colonial, mercados animados e museus fascinantes que
contam a história da ilha. O Museu Nacional de Barbados é um
destaque, exibindo artefatos que remontam à época dos colonizadores
europeus e oferecendo uma visão fascinante da evolução da ilha ao
longo dos séculos.
A culinária local também é uma atração imperdível em Barbados.
Os visitantes podem saborear pratos tradicionais, como o ”cou-cou” (um
prato feito com milho e okra) e o peixe-voador, preparado de diversas
maneiras deliciosas. Os restaurantes à beira-mar oferecem não apenas
uma experiência gastronômica única, mas também vistas espetaculares
para o oceano.


Barbados também é conhecida por sua animada cena musical e
de entretenimento. Os ritmos pulsantes do calipso e do reggae podem
ser ouvidos em toda a ilha, especialmente durante o Carnaval de
Barbados, uma festa colorida e cheia de energia que celebra a cultura
local.

 

Para os entusiastas da natureza, uma visita à Caverna de
Harrison é uma experiência única. Esta caverna subterrânea apresenta
formações rochosas impressionantes e piscinas de água cristalina,
proporcionando aos visitantes uma oportunidade de explorar a beleza
natural que se esconde nas profundezas da ilha.
Descubra Barbados, um destino caribenho que combina beleza
natural, cultura vibrante e experiências únicas. O Aeroporto
Internacional Grantley Adams (BGI) é o ponto de entrada, localizado
próximo à capital, Bridgetown. Os voos de ida e volta variam entre R$
9.767 e R$ 25.081.
A moeda oficial é o Dólar de Barbados (BBD), e é aconselhável
verificar a taxa de câmbio antes da viagem. O inglês é o idioma oficial.


Faça reservas antecipadas em acomodações, especialmente durante a
alta temporada.
Explore a ilha visitando pontos turísticos como as Cavernas de
Harrison, o Jardim Andromeda e Bathsheba na costa leste. Na ilha é
possível desfrutar de atividades aquáticas como snorkeling, mergulho e
passeios de barco.


Barbados possui uma rede eficiente de transporte público,
incluindo ônibus e táxis. O aluguel de carros também é uma opção
popular para explorar a ilha de forma independente.
Para visitar Barbados, é necessário um teste PCR negativo feito
até 72 horas antes da chegada. Preencha o formulário de imigração e
alfândega online, chamado ”Travel Form” (disponível em
[https://travelform.gov.bb/](https://travelform.gov.bb/)), e guarde os
recibos para apresentação à Imigração e Alfândega. Baixe o aplicativo
”Be Safe” para carregar informações importantes.


Este destino caribenho é um excelente lugar para criar memórias
inesquecíveis. o turismo em Barbados oferece uma combinação
perfeita de praias deslumbrantes, rica herança cultural, gastronomia

deliciosa e uma atmosfera acolhedora. Seja para relaxar em suas praias
idílicas ou mergulhar na vibrante vida cultural.

Geografia: 

 

 

Barbados é uma ilha situada no extremo leste do Caribe, na
região conhecida como Ilhas de Sotavento, sendo a mais oriental do
conjunto. Localizada a sudeste de St. Lúcia e ao nordeste de Trinidad e
Tobago, suas coordenadas geográficas aproximadas são 13.1939° N de
latitude e 59.5432° W de longitude. A topografia distintiva de Barbados

caracteriza-se por ser uma ilha coralina, com elevação média de apenas
168 metros acima do nível do mar, não apresentando grandes
montanhas ou cadeias montanhosas, muito menos vulcões,
diferenciando-se assim de muitas outras ilhas caribenhas. A ilha tem um
tamanho acessível, considerando que é possível contorna-la de carro
em menos de um dia, e dar a volta a pé em 30 horas (considerando que
você não pare para descansar).


O clima em Barbados é tropical, mantendo temperaturas
constantes ao longo do ano, variando entre 24°C e 30°C. A estação
chuvosa, geralmente de junho a novembro, coincide com a temporada
de furacões no Atlântico. A vegetação diversificada compreende áreas
de vegetação rasteira, arbustos e algumas florestas, sendo influenciada
pelo solo calcário. Palmeiras, árvores de frutas tropicais e flores
coloridas compõem a flora da ilha. Apesar da topografia plana,
Barbados possui recursos hídricos, como rios e córregos que não são
muitos, destacando-se a importância da gestão eficiente da água para
atender às necessidades da população e da agricultura.
As famosas praias de Barbados são reconhecidas mundialmente
por sua beleza, caracterizadas por areias brancas e águas cristalinas. A
”Costa Platina” na costa oeste, oferece praias mais calmas, enquanto a
costa leste, banhada pelo Oceano Atlântico, é propícia para o surfe
devido às ondas mais fortes.


Bridgetown, na costa sudoeste, é a capital de Barbados, servindo
como principal centro urbano, que mescla história, cultura, comércio e
entretenimento. Historicamente, a economia da ilha dependia da
agricultura, com destaque para o açúcar como commodity-chave,
apesar da diversificação econômica atual. Ainda hoje, cerca de ¾ da
terra de Barbados é arável.


Barbados não apenas encanta com suas praias deslumbrantes,
mas também possui recifes de coral, contribuindo para a riqueza da vida
marinha. A costa oeste é ideal para mergulho e snorkeling, enquanto a
costa leste atrai surfistas em busca de desafios nas ondas atlânticas. A
geografia influencia a vegetação, com áreas de vegetação rasteira,

arbustos e florestas dispersas em terrenos mais elevados. A fauna local
inclui diversas aves, peixes e répteis, contribuindo para a
biodiversidade. Apesar da topografia plana, Barbados demonstra
resiliência diante de desafios naturais, com esforços para preservar
ecossistemas costeiros.


A consciência ambiental tem crescido na ilha, refletindo o
compromisso de preservar seus recursos para as gerações futuras. A
localização geográfica única de Barbados como ponto de convergência
entre o Atlântico e o Caribe influenciou aspectos históricos, como sua
importância estratégica durante períodos de colonização e comércio.
Barbados é uma ilha caribenha única, cuja geografia moldou sua
história, cultura e economia, tornando-se um destino turístico popular e
parte significativa da diversidade geográfica do Caribe. A localização
estratégica de Barbados como ponto de encontro entre o Atlântico e o
Caribe teve implicações históricas e econômicas significativas. O
compromisso com a preservação ambiental demonstra uma consciência
aguçada sobre os desafios geográficos enfrentados pela ilha, apesar de
seu tamanho.

Defesa:

 

 

Barbados possui um dedicado exército empenhado na
preservação de sua soberania e segurança. As forças armadas

desempenham um papel essencial na proteção contra ameaças tanto
internas quanto externas, assegurando a estabilidade e a paz na nação.


O conjunto das forças armadas do país é representado pelas Forças de
Defesa de Barbados (BDF), estabelecidas em 15 de agosto de 1979.
Com a responsabilidade pela defesa territorial e segurança interna da
ilha, a sede da BDF está estrategicamente localizada em St. Ann’;s Fort,
The Garrison, Saint Michael.
A Força de Defesa de Barbados (FDB) é composta por três
elementos-chave.
– O Regimento de Barbados, que representa a componente
terrestre, que está situado em St. Ann’s Fort e Paragon Base,
abrangendo unidades regulares e de reserva.
– A Guarda Costeira de Barbados, responsável pelo componente
marítimo, que executa diversas funções, como patrulhamento das
águas territoriais, interdição de drogas e participação em
exercícios humanitários. Similarmente ao Regimento, a Guarda
Costeira é composta por unidades regulares e de reserva.
– E outro componente crucial é a extinta Ala Aérea de Barbados,
estabelecida em 1971 e aposentada em 1985. A Força Aérea de
Barbados almeja, em algum momento, ser reativada para
fortalecer ainda mais as capacidades defensivas do país.

 

Além dessas unidades, a BDF inclui o Corpo de Cadetes de
Barbados, uma organização juvenil militar iniciada em 1904, e o
Programa Esportivo da BDF, especializado em recrutamento e
treinamento de atletas em cinco esportes.
A Legião de Barbados, fundada em 1957, é uma organização
voluntária de veteranos, enquanto as bandas da BDF, como a
renomada Banda Zouave, têm papéis destacados na preservação da
história e tradição militar.


A abrangência das Forças de Defesa de Barbados vai além da
defesa nacional, englobando participação em organizações regionais e
contribuições para o esporte e cultura locais. Essa abordagem integral

reflete o papel multifacetado da BDF na segurança e desenvolvimento
de Barbados.


Em termos de cooperação internacional voltada para a defesa,
Barbados participa ativamente de diversas organizações regionais e
globais. Na região do Caribe, a ilha é membro da Comunidade do
Caribe (CARICOM), uma organização que visa promover a cooperação
econômica, política e de segurança entre os países membros. Dentro da
CARICOM, Barbados trabalha em estreita colaboração com outras
nações caribenhas para enfrentar desafios comuns de segurança e
promover a estabilidade na região.


Além disso, como parte da Comunidade das Nações
(Commonwealth), Barbados se beneficia da colaboração em questões
de segurança global. A Commonwealth oferece uma plataforma para
diálogo e cooperação entre seus membros, promovendo a paz e a
segurança internacionais.


A participação de Barbados em missões de paz sob os auspícios
das Nações Unidas é outro indicador do comprometimento do país com
a defesa global. Contribuindo com tropas para operações de paz,
Barbados desempenha um papel ativo no cenário internacional,
ajudando a estabilizar áreas afetadas por conflitos e promovendo a paz
e a segurança globais.


Em resumo, o Exército de Barbados desempenha um papel vital
na defesa da nação, trabalhando em colaboração com organizações
regionais e internacionais para enfrentar desafios de segurança
comuns. Essa participação ativa destaca o comprometimento de
Barbados com a paz e a estabilidade, não apenas em nível nacional,
mas também em um contexto global.